A frase infografia não é arte, do professor Alberto Cairo, ilustra bem uma situação em que a infografia é erroneamente associada, que ela serve apenas para a finalidade estética. Antes de tudo, um infográfico é um produto jornalístico e deve ser governado pelas mesmas regras éticas, pelo rigor, precisão e seriedade da profissão.
Seguindo nos conceitos do professor Cairo, um infográfico pode sim tomar emprestado artifícios e ferramentas do design gráfico, cartografia, ilustração, computação gráfica e demais disciplinas, mas sua orientação deve ser comunicar da forma mais clara e confiável possível.



Mas ao mesmo tempo em que o foco da infografia é a precisão da informação, não quer dizer que o lado estético fica de lado – pelo contrário. Como exemplo de inspiração visual temos trabalhos fantásticos, como os do jornalista e artista Jaime Serra e da designer de informação Frederica Fragapane. Nomes renomados mundialmente, seus infográficos são peças de exposições em museus e chamam a atenção no primeiro olhar, que convidam o leitor para se aprofundar nas camadas.
Mas então porque usar infográficos? Eles são eficientes em comunicar algo já que suas representações visuais de dados, nas mais variadas instâncias, são capazes de revelar e transmitir informações e histórias que o olhar humano não perceberia. A infografia tem a vantagem de ser posta em formas que o cérebro humano facilmente entende.
Com base nisso, aqui na Infográffi levamos esses conceitos literalmente na ponta dos dedos, especialmente na hora de desenvolver, explicar e prover ideias e soluções na hora de tirar um infográfico da cabeça e jogar nas telas e páginas.